sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Tesourinhos Deprimentes

Como se poderá designar um subalterno que pretende dar o nome do seu chefe a uma… Ponte? Será que quer emprego para a digníssima esposa? Ou quererá antes ficar-lhe com o lugar? Quem sabe se a verdade não estará em ambas as questões anteriormente formuladas? Sim, porque tendo em conta a situação actual, as duas são válidas e previsíveis…

Uma ponte, como já dizia o cantor, é uma passagem para outra margem, pelo que poderá ser encarado como a passagem de alguém de activo a passivo… Sem confusões, de trabalhador a reformado! Paralelamente o acto de “baptizar” algo é normalmente considerado com uma honra para o designado, pelo que favor, com favor se paga e se há alguém que precisa urgentemente de emprego (não confundir com trabalho), pois terá que se dar um jeito…

Tudo o que foi dito é apenas uma suposição, não deverá ser confundido com futuras acções de alguns locais!

8 comentários:

Anónimo disse...

Pois eu acho que a ponte - sobretudo hoje - deve chamar-se PONTE DR LIDIO LOPES, cujo cognome passa a ser "E-DR O CAMPEÃO DA PROVÍNCIA", nome do qual nunca mais se irá esquecer. É uma espécie de mistura entre heroi de banda desenhada e bobo. Figura mítica da paródia local.

É aquele autarcazinho que vê a sua carreira política ir por um canudo. E de fartar de rir a ironia da questão

Post scriptum: a propósito, o Eng/Dr/Arquitecto/ LIDIO LOPES já pediu a demissão de Presidente da Concelhia do PSD, ou demora muito?

Anónimo disse...

Quando se fala em subalterno,presumo que se estejam a referir ao sr.que foi constituido arguido por suspeitas relacionadas com a sua liceciatura em gestão na uiff.Pelo que se consta e por tudo o que tenho lido nos comentários,provavelmente vai passar de e-dr.,para foi-dr.
Enfim vai de mal a pior.
A dignissima esposa a que se referem no artigo,por obra do acaso e por ter feito tudo dentro da legalidade,algum maldoso também a constitui arguida.
Há pessoas que só querem o mal dos outros,as pessoas a esforçarem-se para que as novas oportunidades de ser dr.rapidamente sejam uma realidade e depois dá nisto,serem constituidos arguidos.
Não se fazem estas coisas a quem de Bolonha já consegue retirar no minimo mais dois anitos.
Tenham paciencia os arguidos,que há gente que vê nisto uma fraude (e digo eu que não sou jurista,vá-se lá saber porquê).
Lá tenho que citar a sabedoria popular mais uma vez"a verdade é como o azeite vem sempre ao de cimo".
Com amizade a vossa amiga
Pitonisia

Politicus disse...

Alguém consegue explicar a razão pela qual o blog Duras Realidades ter curiosamente hoje desaparecido do ar, poucos dias depois de ter regressado?

Anónimo disse...

É a vergonha total!!!!!!!!




Figueira da Foz: Licenciatura em Gestão leva vice-presidente da autarquia a ser constituido arguido
23 de Outubro de 2008, 22:44

Figueira da Foz, Coimbra, 23 Out (Lusa) -- O vice-presidente da autarquia da Figueira da Foz, Lídio Lopes, classificou hoje de "natural" ter sido constituído arguido no âmbito de um inquérito do Ministério Público (MP) sobre a sua licenciatura em Gestão de Empresas.

"É natural que, no actual momento autárquico e político partidário [com as eleições para a distrital do PSD], surja uma denúncia anónima que o Ministério Público pretende ver esclarecida", disse à agência Lusa Lídio Lopes, confirmando a condição de arguido.

A edição online do jornal Campeão das Províncias noticia hoje que o autarca e a mulher, ex-secretária-geral da Universidade Internacional da Figueira da Foz (UIFF), foram constituídos arguidos num processo destinado a averiguar "eventuais responsabilidades (...) no contexto da atribuição a Lídio Lopes de equiparação [pela Universidade Internacional] ao grau de bacharel".

Segundo o jornal, Lídio Lopes, que é também presidente da Concelhia do PSD da Figueira da Foz, "encontra-se sob suspeita de ter praticado o crime de usurpação de funções", relacionado com a sua nomeação posterior como formador de um curso de Protocolo Autárquico, ministrado pela UIFF.

"Tenho a convicção plena de estar totalmente à vontade nestas questões", disse o vereador, recusando mais comentários sobre o processo.

O Campeão das Províncias frisa que Lídio Lopes reingressou na UIFF, em meados de 2004, por via de um concurso especial para titulares de cursos superiores estrangeiros, requerendo equivalências a disciplinas para prosseguimento de estudos, tendo obtido, passado um ano, a licenciatura em Gestão.

Acrescenta que as equivalências concedidas ao aluno, homologadas pelo Conselho Científico da Universidade Internacional da Figueira da Foz, basearam-se num curso de ensino à distância ministrado pela Universidade de Rochville (EUA), estabelecimento de ensino que não estará acreditado pelo Departamento de Educação daquele país.

Já Carla Murta, a jurista com quem o vice-presidente da autarquia casou em 2008, está indiciada pela suposta autoria de falsificação de documento e de abuso de poder.

O Campeão das Províncias cita um despacho proferido nos autos, da autoria do magistrado João Romão, onde este alude à "colaboração prestimosa e activa" da então secretária-geral da UIFF, sobre quem pende a suspeita, diz o jornal, de ter "convencido" o Conselho Científico a conferir reconhecimento oficial às equivalências pedidas por Lídio Lopes.

Adianta que Carla Murta "redigiu a acta do referido Conselho inerente à reunião em que foi aprovada a concessão de equivalências e terá instruído o processo".

JLS.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

vergonhoso para todos

Anónimo disse...

Ou a senhora é uma naba ou então foi conivente, então ela não sabia que um diploma vindo do estrangeiro, quer venha de uma notabilissima universidade, que não é o caso, quer venha de uma obscura, que também não é o caso , pois esta nem obscura é, pois naõ existe, trata-se apenas de um aldrabisse com que alguem anda a ganhar dinheiro, pois dá um diploma em 5 dias desde que pague, até tem em rodapé os tipos de cartões de crédito com que o pretendente a diplomado pode pagar o diploma, e este é obtido em função da experiência profissipnal do candidato, logo para este individuo o diploma não deveria ser em gestão mas sim em lambe botas a quem julga que deve agradar e prepotente para aqueles que julga abaixo de si.

Politicus disse...

Fantástica a caracterização do lambe botas e prepotente deste último anónimo.

Anónimo disse...

A fábula do chefe perfeito
Pouco tempo depois de o Senhor Deus criar o homem do pó da terra e insuflar-lhe pelas narinas o sopro da vida, transformando-o num ser vivo, todos os órgãos do corpo recém-criado queriam ser o chefe. E os argumentos que cada um deles apresentou para assumir a chefia foram os mais diversos.
O cérebro dizia com a arrogância própria dos cérebros: "Eu penso por todos vocês. Eu sou a inteligência. Eu controlo tudo por meio das ações dos meus neurônios. Então, se alguém aqui tem que ser chefe, esse alguém sou eu."
"Nós é que devemos assumir a chefia, pois somos nós que transportamos todo o corpo aos mais diversos lugares. Ainda que o cérebro queira ir a algum lugar, se nós não quisermos levá-lo então o corpo não vai a lugar algum" falaram as pernas em coro recusando o falacioso argumento da cinzenta massa.
E as mãos: "Isso é pura bobagem. Nós executamos todo o trabalho e é com ele que ganhamos dinheiro para o corpo sobreviver. É com esse dinheiro que todo o resto do corpo se mantém. Nós vamos ser o chefe."
"Onde não há sangue não há vida. Quem manda o sangue a todas as partes do corpo sou eu. Portanto, eu devo ser o escolhido". Foi o que o coração falou tentando deixar de lado toda a emoção do momento.
A certa altura, ninguém entendia mais o que os outros falavam, pois todos falavam ao mesmo tempo, até a própria boca. Os pulmões ficaram arquejantes. Os olhos, irritados. O fígado e os rins reclamavam e, até mesmo, os intestinos se manifestaram provocando um grande mal-estar.
De repente, fez-se um inexplicável silêncio e ouviu-se uma voz muito grave e solene:
- Quem vai ser o chefe sou eu.
Quem falava isso era o Olho do Cu. E todos deram uma sonora gargalhada. Afinal de contas, ele nunca havia sido levado a sério. Nunca nada fizera por merecer qualquer atenção, a não ser alguns ruídos ininteligíveis e fedorentos. E merda, muita merda. Mas o Olho do Cu insistiu:
- Quem vai ser o chefe sou eu. Querem ver?
E mais não disse. Nem fez. Fechou-se em si mesmo, ou em copas como dizem alguns, numa imagem bem apropriada. Enfim, deixou de funcionar.
Em poucos dias, o cérebro não mais conseguia raciocinar direito. Não pensava mais quase nada e o controle, de que ele tanto se orgulhava, quase sucumbiu. Os olhos ficaram embaçados. As pernas não mais se punham em pé e as mãos pendiam flácidas sob braços enfraquecidos. As batidas do coração ficaram imperceptíveis de tão débeis. Os pulmões estavam nas últimas. Todos sobreviviam com dificuldade. O corpo estava à beira da falência total: a morte.
Sem alternativa, todos os órgãos concordaram em reunir-se ao final do expediente. A essa altura, você, inteligente e perspicaz leitor já deve ter imaginado qual o desfecho da reunião. Isso mesmo: o Olho do Cu foi designado, aclamado e aceito por todos como Chefe.
A partir daí, as coisas começaram a se normalizar. Cada uma das partes do corpo fazia o seu trabalho enquanto o Olho do Cu a tudo observava, organizava e dirigia. Mas, principalmente, fazia o que dele se esperava: merda, muita e muita merda tal como convém a qualquer chefe digno dessa função.
É comum essas fábulas terminarem com uma Moral da História. Para não destoar do padrão, aí vai a grande mensagem:
Não é necessário ser um cérebro nem ter uma grande inteligência para ser o Chefe. Um simples Cu, que passa todo o tempo a fazer merda, pode muito bem ser o Chefe.
E se, neste momento, você estiver em seu trabalho, em sua repartição dê uma olhada de soslaio para o seu chefe e veja se isso não é a pura verdade.