quarta-feira, 22 de outubro de 2008

MAL² - Por água abaixo…

Foi ontem notícia na imprensa local o facto de o actual Vice-Presidente do Município da Figueira da Foz pretender baptizar a nova “Ponte dos Arcos” com o nome do actual Presidente da Edilidade, mas nós não concordamos e justificamos:

- Ponte secundária, de pequena dimensão, mas que “encrava” a vida a uns quantos;
- Obra polémica, com múltiplas alterações face ao projecto inicial;
- Local causador de inúmeros acidentes;
- Apesar de ser espaçosa (2 faixas de rodagem), o tráfego por agora é de via simples;
- O projecto começou quando alguém ainda não estudava, entretanto esse alguém tirou o curso, usou o “título” académico e surpreendentemente deixou de o usar…

Assim sendo parece-nos de inteira justiça que a ponte tenha o nome do digníssimo “Dr.” Lídio Lopes, o Vice mais presente que o Presidente.

8 comentários:

Anónimo disse...

Eu cá não sei se esse alguém deixou de usar o título. Ainda esta semana saiu no DR um concurso para a autarquia em que o Presidente do Juri é um tal de Dr Lidio. Pelos vistos, está para sair a respectiva rectificação - agora sem dr - para evitar que o concurso seja impugnado e que alguém recorra aos tribunais.

Por falar em tribunais, dá sempre um gosto especial ler o Paquito Perom a defender que são os tribunais que resolvem os lítigios. Finalmente já se capacitou. Ainda dizem que burro velho não aprende linguas. Claro que o Ministro não manda encerrar Universidades. O Ministro apenas verifica e manda verificar o cumprimento da lei. Pode pedir, inclusivé, relatórios técnicos a especialistas em várias matérias ou ouvir as partes interessadas, nomeadamente os Técnicos Oficiais de Contas, Revisores Oficiais de Contas, etc. Essas informações são muito úteis para basear as decisões que toma e que são devidamente fundamentadas em Despacho.

Por falar em Despacho, em documento com tantos pontos de interesse - e que para satisfação do Paquito perom - dizem respeito quer a Tribunais Administrativos, Fiscais, de Trabalho, de Comércio, etc etc, comoveram-me especialmente os pontos 14 e 15, além daquele ponto que fala de percentagens entre os 42% e os 56%. Surreal.

Aposto que o Despacho já estará afixado em local bem arejado da ex-Escolinha para que todos possam apreciar a prosa.

No meio desta coisa toda, uma dúvida me começa a assaltar o espírito: irá o E-Dr dar aulas (de protocolo, na cadeira de "trajes e vestimentas") para a antiga Escolnha ou, pelo contrário, irá o antigo administrador Paco entrar nas listas como candidato autárquico?

Anónimo disse...

Também me parece bem que a nova ponte tenha o nome do Sr.Dr.,até porque só se fala no nome dela e tem-se visto pouca obra.O que deveria ser um elemento de fluidez e inovação,tem sido até agora um estorvo(refiro-me é claro à ponte).
Melhores dias virão para alguns,outros ficarão como as obras da ponte,sempre à espera do amanhã que cada vez se torna mais longinquo.

Anónimo disse...

Vaidade da vaidade é tudo vaidades.

Entre um "licenciado" duvidoso e um edil que mantém a Figueira no marasmo a ponte merece um nome melhor: o dos pescadores que morreram no rio por causa das obras polémicas da mesma.

Anónimo disse...

OH MALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL


LIDIO LOPES CONSTITUIDO ARGUIDO
(E A CARLA MURTA TB)
23-Out-2008

"Lídio Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, foi constituído arguido ao abrigo de um inquérito em que o Ministério Público (MP) está a deslindar suspeitas sobre a sua licenciatura em Gestão, soube hoje o “Campeão”.

Carla Murta, mulher do vereador desde meados de 2008 e ex-secretária-geral da Universidade Internacional da Figueira da Foz (UIFF), encontra-se na mesma situação processual.

Aberto no final de 2006, o inquérito tanto pode ser arquivado como dar azo à dedução de acusação a um ou a ambos os arguidos (que desfrutam da presunção de inocência).

Caso a procuradora titular do processo entenda deduzir acusação, qualquer dos arguidos pode requerer a abertura de instrução.

Numa eventual fase de instrução, cabe a um juiz reiterar a acusação do MP ou proferir despacho de não-pronúncia.

Antes de ser nomeado para dirigir a Polícia Judiciária do Porto, o procurador João Romão assinalou que os autos comportam matéria susceptível de integrar a suposta prática de ilícitos criminais.

A investigação foi conduzida no sentido de apurar eventuais responsabilidades dos arguidos no contexto da atribuição a Lídio Lopes de equiparação ao grau de bacharel.

Lídio Lopes, presidente da Comissão Concelhia do PSD / Figueira da Foz, encontra-se sob suspeita de ter praticado o crime de usurpação de funções. Segundo o Código Penal, incorre neste ilícito quem praticar acto próprio de uma profissão para a qual a lei exija título ou preenchimento de certas condições, arrogando-se expressa ou tacitamente possuí-lo ou preenchê-lo sem o possuir ou não as preencher, sendo punido com pena de prisão até dois anos ou multa até 240 dias.

O arguido foi formador de um curso de “Protocolo autárquico”, ministrado pela UIFF.

Carla Murta, jurista, está indiciada pela suposta autoria de falsificação de documento e de abuso de poder.

Ex-aluno de Direito, Lopes reingressou na UIFF, em meados de 2004, por via de um concurso especial para titulares de cursos superiores estrangeiros.

Admitido, requereu equivalências a disciplinas para prosseguimento de estudos (com equiparação ao grau de bacharel com base num título de “master of business”) e, volvido um ano, obteve a licenciatura em Gestão.

As equivalências concedidas ao aluno, homologadas pelo Conselho Científico da Universidade Internacional da Figueira da Foz, basearam-se num curso de ensino à distância ministrado pela Universidade de Rochville (Estados Unidos da América).

Contudo, segundo a Inspecção-Geral do Ensino Superior, a Universidade de Rochville não é uma instituição acreditada pelo Departamento de Educação dos EUA nem pelo Conselho de Acreditação da Educação Superior.

Lídio Lopes alega que um ex-secretário-geral da UIFF lhe assegurou tratar-se de documentação válida e acentua que o início da relação com Carla Murta (com quem se casou em 2008) ocorreu perto do final de 2006.

Para a Inspecção-Geral,o concurso ao abrigo do qual ocorreu o reingresso do aluno não permitia enquadrar devidamente o candidato.

Mais de um ano depois da obtenção da licenciatura, Lídio Lopes solicitou ao reitor da UIFF informação capaz de o habilitar a “clarificar a legitimidade e a legalidade” do respectivo grau académico.

Em despacho proferido nos autos, o magistrado João Romão alude a “colaboração prestimosa e activa” da então secretária-geral da UIFF, sendo que ela terá «convencido» o Conselho Científico a conferir reconhecimento «oficial» às equivalências pedidas.

Carla Murta redigiu a acta do referido Conselho inerente à reunião em que foi aprovada a concessão de equivalências e terá instruído o processo.

A arguida entende nunca ter havido qualquer procedimento menos correcto, face à legislação por ela conhecida, nem tratamento de favor.

Ao advertir tratar-se a atribuição de equivalências de uma competência exclusiva do Conselho Científico, a jurista diz que o actual marido concorreu nas mesmas circunstâncias de outros alunos e faz notar que o seu parecer não era relativo ao reconhecimento de equivalências (sendo antes de que o aluno satisfazia os requisitos previstos para o concurso a que se submeteu)."

Anónimo disse...

23h do dia 23 de Outubro
Noticia do site IOL
"O vice-presidente da autarquia da Figueira da Foz, Lídio Lopes, classificou esta quinta-feira de «natural» ter sido constituído arguido no âmbito de um inquérito do Ministério Público (MP) sobre a sua licenciatura em Gestão de Empresas, escreve a Lusa.

«É natural que, no actual momento autárquico e político partidário [com as eleições para a distrital do PSD], surja uma denúncia anónima que o Ministério Público pretende ver esclarecida», disse à agência Lusa Lídio Lopes, confirmando a condição de arguido.

A edição online do jornal Campeão das Províncias noticia hoje que o autarca e a mulher, ex-secretária-geral da Universidade Internacional da Figueira da Foz (UIFF), foram constituídos arguidos num processo destinado a averiguar «eventuais responsabilidades (...) no contexto da atribuição a Lídio Lopes de equiparação [pela Universidade Internacional] ao grau de bacharel».

Segundo o jornal, Lídio Lopes, que é também presidente da Concelhia do PSD da Figueira da Foz, «encontra-se sob suspeita de ter praticado o crime de usurpação de funções», relacionado com a sua nomeação posterior como formador de um curso de Protocolo Autárquico, ministrado pela UIFF.

«Tenho a convicção plena de estar totalmente à vontade nestas questões», disse o vereador, recusando mais comentários sobre o processo.

O Campeão das Províncias frisa que Lídio Lopes reingressou na UIFF, em meados de 2004, por via de um concurso especial para titulares de cursos superiores estrangeiros, requerendo equivalências a disciplinas para prosseguimento de estudos, tendo obtido, passado um ano, a licenciatura em Gestão.

Acrescenta que as equivalências concedidas ao aluno, homologadas pelo Conselho Científico da Universidade Internacional da Figueira da Foz, basearam-se num curso de ensino à distância ministrado pela Universidade de Rochville (EUA), estabelecimento de ensino que não estará acreditado pelo Departamento de Educação daquele país."

Anónimo disse...

http://diario.iol.pt/politica/universidade-internacional-licenciatura-figueira-da-foz-arguido-gestao/1005516-4072.html

Anónimo disse...

Figueira da Foz.... uma terra de vaidosos e habilidosos!!!

Anónimo disse...

o povo ainda acredita que se trata de uma cabala? mas cabala ´e algo de ficticio que aparenta ser real e aqui é o inverso : algo real que parece ficticio