quarta-feira, 30 de julho de 2008

O Bem Amado

A mesma obsessão, o mesmo destino… Mas foi linda a cerimónia, gostámos especialmente do look “sport-summer 2008” apresentado, algo bastante fresco…

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Coimbra&Concelho=Figueira%20da%20Foz&Option=Interior&content_id=972061

1 comentário:

Anónimo disse...

Moderna: Ambiente calmo e alunos 'apanhados de surpresa' pela decisão de encerramento
30 de Julho de 2008, 22:57

Lisboa, 30 Jul (Lusa) - Uma vez que as aulas já terminaram, o ambiente que se vivia hoje na Universidade Moderna de Lisboa era calmo, com apenas alguns professores e alunos a circularem pelo estabelecimento devido aos exames ainda em curso.

José Revez, professor de Direito do Trabalho, considera que o despacho do Ministério da Ciência e do Ensino Superior é "um projecto de encerramento", tendo a Universidade Moderna sido notificada para prestar esclarecimentos.

"Se fosse uma ordem de encerramento por motivos económicos, sem hipótese de contestação, eu dizia já ao Ministério que olhasse para a situação do próprio ensino superior público, nomeadamente para as Universidades de Faro e da Beira Interior", reagiu o docente em declarações aos jornalistas.

"É verdade que estamos a sofrer com o aumento do número de vagas no ensino público e que há dificuldades financeiras mas os principais lesados são os docentes que, em muitos casos, até são credores e mesmo assim continuam a dar aulas", sublinhou.

O Professor de Direito do Trabalho afirmou também que, ao longo do ano lectivo, foi contactado por vários estudantes, "na sua generalidade mostrando confiança no projecto da Universidade Moderna" e "ainda hoje alguns alunos vieram pré-inscrever-se para Cinema e Arquitectura".

"Dou aos novos alunos as mesmas garantias que dou a mim mesmo", afirmou José Revez, acrescentando que, se a Moderna for efectivamente encerrada, "seguramente o Ministério providenciará a redistribuição dos alunos, para que estes não sejam penalizados".

Em relação a Beja, o professor garantiu que a Dinensino "teve a intenção de esclarecer todas as questões, tanto que criou uma comissão de inquérito para averiguar o que se passava naquele pólo".

A tutela revelou hoje que as averiguações conduzidas pela Inspecção-Geral do Ensino Superior apuraram que "o plano económico e financeiro (...) não garante a cobertura das despesas inerentes ao funcionamento da Universidade Moderna de Lisboa e dos cursos que a Dinensino mantém em funcionamento em Setúbal".

Da mesma forma, os inspectores concluíram, "de forma inequívoca", que o estabelecimento de ensino estava a funcionar "em condições de grave degradação institucional e de instabilidade da entidade instituidora, afectando de forma directa, profunda e generalizada a normalidade institucional da Universidade Moderna".

Assim, o despacho do ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, determina o encerramento compulsivo da Moderna em Lisboa, assim como "a cessação das autorizações de funcionamento de cursos em Setúbal e Beja", uma decisão que só será definitiva após 31 de Agosto, data até à qual a instituição se pode pronunciar.

Relativamente aos pólos de Setúbal e Beja, a Inspecção-Geral do Ensino Superior concluiu que estes não estão legalmente constituídos como estabelecimentos de ensino, além de não cumprirem os requisitos exigidos para a concessão do reconhecimento de interesse público, nomeadamente no que diz respeito às qualificações do corpo docente.

Em reacção, a vice-presidente da direcção da Dinensino, Paula Calafate, afirmou hoje aos jornalistas acreditar que vai ser possível provar a viabilidade económica da Universidade Moderna até 31 de Agosto.

"Esta direcção inclui um reitor, um vice-reitor e um secretário-geral e julgo que tem todas as condições pedagógicas para continuar a funcionar, pois não está em causa a viabilidade académica", declarou ainda a responsável.

Também questionada pelos jornalistas sobre o despacho ministerial, a presidente da Associação Académica da Universidade Moderna de Lisboa, Sara Resende, afirmou que tinha acabado de receber a "notícia bombástica".

"Soube agora mesmo, através de uma mensagem enviada pela mãe de um colega, e, pelo que percebi, é preciso dar a volta à situação até dia 31 de Agosto", contou, aparentemente a tentar refazer-se da surpresa.

Sara Resende declarou ainda que - quer por dirigir a Associação Académica, quer por ser aluna da Universidade - espera "que os interesses dos estudantes sejam devidamente salvaguardados" no âmbito deste processo.

A agência Lusa falou ainda com duas alunas, uma que desconhecia a decisão do Ministério da Ciência e do Ensino Superior e outra que acabara de ser informada.

Abordada quando estava na fila da secretaria para solicitar o Certificado de Habilitações, Tânia Pereira, de 27 anos, reagiu com estupefacção.

"Mas ainda há poucos dias recebi uma carta do reitor a dizer que iam ser admitidas novas inscrições para o próximo ano lectivo...", declarou perplexa, olhando para uma colega acabada de chegar à fila.

Ambas concluíram este ano o curso de Direito e, até à chegada da jornalista da Lusa, não faziam ideia, segundo garantiram, de que a tutela tinha notificado hoje a Universidade Moderna e a Dinensino, empresa proprietária, da decisão de encerrar compulsivamente a instituição por falta de viabilidade económica e grave degradação pedagógica.

Afirmaram-se aliviadas por já terem terminado o curso, ao contrário de Nélia Sousa, uma estudante de Psicopedagogia que transitou agora para o terceiro e último ano da sua formação.

"Fui avisada neste instante pela minha coordenadora e ainda estou a digerir a informação", disse a trabalhadora-estudante de 31 anos, que teme ver o seu percurso dar uma reviravolta.

"É que os alunos de cursos como Direito podem terminar as licenciaturas noutros estabelecimentos de ensino mas Psicopedagogia só há aqui", declarou, acrescentando: "Existe uma variante, Psicopedagogia Clínica, no Porto - mas será que a Moderna também não vai encerrar nessa cidade?"

No despacho hoje conhecido, o ministro responsabiliza a Universidade Moderna e a Dinensino pela "rigorosa preservação de todos os registos académicos", salientando "a necessidade de salvaguarda dos interesses dos estudantes que frequentaram e estavam ainda a frequentar a instituição".

A decisão hoje dada a conhecer pela tutela é o culminar de um processo de averiguações que se arrastava desde Agosto do ano passado, altura em que Mariano Gago ordenou uma inspecção às condições pedagógicas de funcionamento da Universidade nos seus três pólos, a fim de verificar se se mantinham os pressupostos do reconhecimento de interesse público.

NA FIGUEIRA
Depois de inagurado o fantástico complexo funerário, o Ministro Mariano Gago pode agora dar o descanso merecido à UI, como acabou de fazer com a Moderna.
Depois dos fantástico professores, dos novos cursos em andamento, das obras e estudos cientificos publicados diáriamente, dos novos gabinetes clínicos e laboratórios topo de gama, Mariano Gago encerra a UI.
Perom está indeciso pois o complexo é composto por diversas valências e constituído por três zonas distintas: as áreas de velamento, técnica e de serviços. Inclui ainda o "Jardim da Memória", espaço verde para colocação de cinzas, de forma anónima. "Assim é dificil escolher para onde vai a minha rica UI" Depois de pensar algum tempo decide "vai para a área envidraçada e climatizada pois com este calor não aguentava um velório sem ar condicionado, e depois há também uma sala para a última despedida e forno crematório e pirolítico. Mas o que eu gosto é da zona do bar, e das empregadas da florista."
RIP UI




HSF/JPB.

Lusa/fim