domingo, 15 de novembro de 2009

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Quim Pato disse...

TSF


Grupo empresarial abandona intenção de compra da Universidade Internacional

Hoje às 14:06



O responsável do grupo empresarial interessado na aquisição da Universidade Internacional garantiu, esta segunda-feira, ter abandonado o negócio depois de confrontado com dívidas não declaradas pela sociedade proprietária e ausência de documentos contabilísticos de suporte.
Vítor Martins, responsável da Euroar, empresa de componentes para ar condicionado sedeada em Mafra, assumiu o interesse em adquirir a Universidade Internacional, frisando que nesse sentido foi apresentado um projecto à tutela e iniciadas negociações com a administração dos estabelecimentos de ensino.

O contrato-promessa pressupunha, entre outros pontos, a aceitação do projecto por parte do Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior - que determinou o encerramento compulsivo da instituição com efeitos a 31 de Outubro último - e a realização de uma auditoria à sociedade detentora dos alvarás.

«Foi aqui que começaram os problemas. Estivemos sempre à espera de dados sobre a contabilidade no seu todo e isso nunca nos foi dado», disse à agência Lusa Vítor Martins.

Classificou de «muito difíceis» as reuniões com os «principais dirigentes» da Sociedade Internacional de Promoção de Ensino e Cultura (SIPEC), que não nomeou, criticando a actuação dos seus responsáveis.

«Quiseram vender-nos um embrulho sem dizer o que estava lá dentro. Ora, ninguém vai comprar uma coisa no abstracto sem saber o que vai comprar, não é possível fazer negócio com gente desta natureza», desabafou.

A sociedade proprietária, disse, tem dívidas ao fisco, Segurança Social, docentes e banca e outros pagamentos em falta, relativos a processos em tribunal, adiantou.

«Da nossa parte não houve qualquer ruptura nas negociações, fomos sim condicionados pela actuação da direcção da SIPEC, toda esta situação deixou-nos um bocado perplexos», argumentou.

O projecto da Euroar tinha na base uma estratégia de internacionalização do grupo empresarial, nomeadamente visando os países de expressão portuguesa e destinava-se ainda a suprir as «carências muito grandes» de formação em Portugal ao nível de quadros médios.

O grupo pretendia reestruturar a oferta formativa da Universidade Internacional de Lisboa e Figueira da Foz e o Instituto Superior Politécnico Internacional.

Na sexta-feira, ainda segundo Vítor Martins, o projecto de viabilização da Universidade Internacional foi definitivamente abandonado após o veto final do Ministério.

«Recebemos uma carta do gabinete do senhor Ministro a dizer que o processo está encerrado e que a Universidade Internacional está impedida de exercer. Lamento imenso porque o nosso interesse era adquirir uma universidade que já estivesse no mercado, a trabalhar», referiu.

A agência Lusa informa ainda que tentou ouvir Javier Vigo, o que não foi possível em tempo útil.


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